O livro é instigante e provoca muitas reflexões políticas, sociais e religiosas, em um momento em que elas se fazem necessárias, a começar pelo capitalismo, socialismo e ordoliberalismo. Os pastores de ovelhas e de bodes continuam em nossa época contemporânea, porém a quantidade de lobos aumentou assustadoramente. Uns uivam, alguns já atacam, outros, à espreita, fingem que são mais mansos que as ovelhas. O autor faz uma ampla alegoria a respeito das atitudes das ovelhas e dos bodes em relação ao ser humano. Mas não se esqueceu do lobo. Você já pensou que, às vezes, age como ovelha, outras, como bode? Quando deveremos pautar nossas condutas como ovelhas ou como bodes? Quando o lobo surge, esfomeado, para devorar ovelhas e bodes, como deveremos agir? E os pastores, responsáveis pelos seus rebanhos, como deverão enfrentar os lobos contemporâneos, que estão no curral?